Diretores do CRMV-MT conhecem o trabalho de resgate de animais no Pantanal
21 de setembro de 2020 – Atualizado em 21/09/2020 – 7:53pm
O trabalho dos médicos-veterinários, assistentes e outros voluntários do Posto de Atendimento Emergencial a Animais Silvestres (PAES) do Pantanal chamou a atenção do presidente, Roberto Renato, e do vice-presidente, Aruaque Lotufo, do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso (CRMV-MT).
Durante uma visita ao PAEAS, realizada no sábado (19), os diretores do CRMV-MT tiveram a oportunidade de conhecerem de perto o trabalho realizado para atender os animais vítimas dos incêndios no Pantanal mato-grossense.
Instalado no dia 30 de agosto, o PAEAS Pantanal está localizado no início da rodovia Transpantaneira, o trabalho é coordenado pela médica-veterinária Karen Ramos. Quase 40 animais foram atendidos pela equipe, destes 50% são mamíferos, 35% répteis e 15% aves.
“Além do resgate e atendimento aos animais debilitados, o PAEAS também faz a translocação da fauna em risco, a varredura de áreas recém-queimadas e a distribuição de alimentos e água ao longo de toda a Transpantaneira”, explica a médica-veterinária.
Os voluntários do PAEAS também realizam resgates e atendimentos em outras regiões do Pantanal, como em Cáceres e Barão de Melgaço. A equipe é rotativa e composta por 20 pessoas que se dividem entre as funções de resgate e tratamento, internação e alimentação a campo. “Nós também fazemos a integração entre os médicos-veterinários de outros grupos e pontos de resgate, como os que estão na região de Porto Jofre e damos apoio, quando necessário, com insumos e medicamentos.”, completa Karen.
O PAEAS Pantanal é um dos instrumentos de resposta aos incêndios florestais e reúne esforços de órgãos do Governo de Mato Grosso, Governo Federal, entidades de classe, terceiro setor e instituições privadas. O CRMV-MT é o responsável pela campanha de arrecadação de medicamentos, utensílios veterinários e cadastro de voluntários para a força-tarefa.
O fogo no Pantanal já dura mais de 60 dias e muitos animais estão sofrendo com queimaduras, inalação de fumaça e desidratação. “É impossível expressar em palavras a importância do trabalho que está sendo realizado no Pantanal, principalmente o dos médicos-veterinários que estão empenhados em salvar vidas”, comenta Roberto Renato, presidente do CRMV-MT.
Fonte: Assessoria de Comunicação CRMV-MT