CRMV-MT alerta: uso de EPIs e vacinação para profissionais e estudantes combate a contágio da Raiva Humana
19 de maio de 2023 – Atualizado em 31/05/2023 – 2:51pm
O Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso (CRMV-MT) alerta aos profissionais e estudantes, a importância e obrigatoriedade do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) durante os atendimentos e práticas acadêmicas. Os médicos-veterinários, zootecnistas, e estudantes de Medicina Veterinária e Zootecnia devem estar atentos quanto a atualização da sua carteira de vacinal, a fim de evitar o contágio com a Raiva e outras doenças.
A Raiva é uma doença que acomete mamíferos, até mesmo os humanos, por meio da agressão ou do contato com saliva de animal infectado. Ainda que o Brasil tenha controlado a taxa de transmissão, é necessário que os profissionais e estudantes mantenham os devidos cuidados, uma vez que quase 96% dos casos levam o paciente a óbito. Segundo o Ministério da Saúde (MS), de 45 casos registrados, apenas dois tiveram a cura.
Nesse sentido vê-se a importância da vacinação e do uso dos EPIs, como uma barreira para infecções. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os EPIs têm a finalidade de conter a exposição primária dos que o usam a agentes biológicos, químicos e físicos presentes no ambiente de trabalho.
Além de obrigatório, o uso é fundamental para evitar o contato com material infeccioso. No caso da Raiva, estar em dia com a vacinação é a forma eficaz de impedir, caso haja o contágio, que a doença acometa a saúde. A vacina antirrábica evita que o vírus instale-se no animal e tem sido o método mais eficaz para a proteção da sociedade como um todo, aponta o MS.
A assessora técnica do CRMV-MT, a médica-veterinária Cristiane Campos, salienta a importância dos profissionais e da comunidade acadêmica em seguir os devidos cuidados utilizando os EPIs e atualizando a carteira de vacinação, a fim de controlar a Raiva. “Sabemos que os médicos veterinários, zootecnistas e estudantes estão na ponta em contato direto com a doença. Assim, está a importância e a necessidade em manter as boas práticas”, afirma ela.
Maria Júlia Souza e Eduardo André – Assessoria de Comunicação