Amor pela profissão marca a trajetória do zootecnista Márcio Oliveira
14 de maio de 2020 – Atualizado em 14/05/2020 – 5:48pm
Há 15 anos no mercado de trabalho, Márcio Oliveira (CRMV-MT n° 384/Z) é um zootecnista que se considera em férias constante, isso porque para ele o trabalho é tão prazeroso que não o faz por necessidade e sim por amor. “Costumo dizer que sou zootecnista de formação e de coração, se eu tiver outras vidas quero ser zootecnista de novo porque eu amo o que eu faço”, declara Oliveira.
A história de amor do Márcio com a zootecnia começou na infância. O pai dele trabalhava em uma fazenda de pecuária de corte no interior de Goiás e até os nove anos de idade ele queria ser médico-veterinário. “Mas conheci um zootecnista e comecei a enxergar e entender os diferentes papéis profissionais dentro da pecuária de corte e tive a certeza de que queria seguir o caminho da zootecnia”.
Os anos passaram até que em dezembro de 2005 ele graduou-se em Zoootecnia pela Fundação do Ensino Superior de Rio Verde (hoje Universidade de Rio Verde) no estado de Goiás. Em janeiro do ano seguinte o zootecnista já estava trabalhando em uma fazenda de pecuária em Querência no estado de Mato Grosso.
Desde o início da sua vida profissional, Márcio trabalha para mudar os paradigmas da pecuária de corte e para isso ele a trata como uma empresa, usa os números a seu favor. Hoje ele é responsável por duas fazendas de um grupo nos municípios de Confresa e Novo São Joaquim, região norte araguaia de Mato Grosso.
Em Confresa, Márcio trabalha em uma fazenda de cria com quase 14 mil cabeças e em Novo São Joaquim há em torno de seis mil animais em recria e engorda no sistema de confinamento. “Em Novo São Joaquim eu conto com a parceria de um gerente que é técnico e toca o trabalho que é vinculado a mim”, explica.
Ele lembra que quando iniciou, as propriedades não tinham dados numéricos e praticavam a pecuária de forma um pouco mais extensiva. Com a implantação de um trabalho focado de genética, manejo, seleção e nutrição os resultados começaram a aparecer, o enxugamento da recria foi o primeiro deles.
“Conseguimos reduzir o espaço de tempo da recria, ou seja, diminuímos a idade de abate dos animais, bem como a idade de colocar fêmeas em reprodução, também tivemos uma melhora expressiva nos índices reprodutivos”, explica o zootecnista.
Segundo o zootecnista, a idade de abate foi reduzida em quase 12 meses. “Hoje abatemos animais da raça Aberdeen Angus com no máximo 18 meses e os Nelores entre 20 e 22 meses”, conta.
O incremento de biotecnologia nas propriedades foi um avanço conquistado pela presença do zootecnista. A inseminação artificial nos animais da raça nelore gerou bons resultados na estação de monta 2019/2020. “Todas as novilhas filhas de touros melhoradores apresentaram resultados excelentes, com no mínimo 10% a mais de peso na desmama, com a possibilidade de serem emprenhadas aos 14 meses”.
Márcio procura passar toda essa paixão pela profissão e a importância da busca por resultados para os futuros profissionais por meio dos estágios supervisionados. “O jeito mais coerente de adquirir experiência é por meio do estágio. Sou um supervisor exigente, quero que quem faz estágio comigo realmente aprenda na prática o que viu na teoria e se torne um excelente profissional, é muito gratificante encontrá-los mais tarde como parceiros de profissão”.
Homenagem – Esta publicação faz parte da série de matérias que serão publicadas em homenagem ao Dia do Zootecnista, celebrado no dia 13 de maio. O CRMV-MT parabeniza todos os profissionais que ajudam a alimentar o mundo, desempenham atividades tão importantes para a economia e possuem um papel imprescindível na sociedade.
Fonte: Assessoria de Comunicação CRMV-MT